Me entregar é degustar o vinho de uma nova ilusão.
Começa pelo suave: São quando os sonhos fazem da minha mente uma sala de cinema com filmes de amor vestindo um manto perfeito, caminhando em uma estrada descomplicada e sem obstáculos, onde as lágrimas caem em momentos de euforia e a trilha sonora é digna de um piquenique num luar.
Depois passa para o branco: É quando o cinema sofre uma mudança e os filmes fogem de um decorrer feliz, ganhando as lágrimas de tristeza e me deixando confuso com tudo aquilo que eu havia criado no começo, mas não me dando motivos para desistir.
Acaba no amargo: É péssimo, terrível, não consigo fazer cara bonita ao sentir o gosto ruim descer pela garganta. O cinema fica em crise, os filmes de romance perdem cartaz para os filmes de suspense, não há risos, não há lágrimas, há receios e dúvidas, há medo de uma nova versão do pior filme visto dentro da própria cabeça. O pior é não conseguir jogá-lo fora.
E no ápice do desespero só me resta correr para o banheiro e tenta vomitar a desilusão que eu mesmo criei ao me entregar cegamente e fantasiar de amor o que era para ser apenas uma aventura.
E bebamos o vinho e o cinema. (e a vida). rs
ResponderExcluirFiz uma homenagem ao vinho tb, há alguns dias, numa postagem.
Se puder/quiser, leia.
;)
http://www.atormentossingulares.com/2011_03_06_archive.html
Abçs,
www.atormentossingulares.com