segunda-feira, 14 de março de 2011

Amor

Amor, seja meu amigo,
Do que adianta ser inimigo
e querer sempre me apunhalar?

Amor, por que agir como bandido?
Roubar o meu pequeno abrigo
Que minha alma usava para descansar.

Amor, qual motivo de tanta antipatia?
Se és um disseminador de alegria
Mas o inverso estás a causar.

Amor, um dia esquecerás o orgulho,
Pois és muito maduro
e com sinceridade irá caminhar.

Amor, sabe que és tão presente,
Bonzinho e maldoso de repente,
Adora brincar de unir e separar.

Mas, amor, sem medo abraço o perigo,
Sei que serás meu amigo,
De volta trará meu abrigo
Para minha alma descansar.

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