sexta-feira, 4 de maio de 2012

17

Diga-me a força desses espinhos
Que me fazem um cafuné mansinho.
Rosa, lembras de quando me disse
Que não eras flor que se cheirasse?

Mas olha esse semblante,
Seus olhos vulneráveis
Me falam sobre seu ser
E denunciam o seu perfume.

Recrimina os possíveis encontros,
- Sabe, eu não quero me apaixonar!
Acho que lhe entendo, mas é estranho,
Eu sou uma flor que se cheire.

O perigo é uma estrada esburacada,
A paixão é cada buraco, uma armadilha,
É só desviá-los, uma manobra,
Mas cuidado com o poste.

Apenas ouça a música
E siga-me nessa dança,
Pense nas possibilidades,
Mas qualquer conclusão é incoerente.

Amanhã é imprevisível...

Nenhum comentário:

Postar um comentário