segunda-feira, 2 de abril de 2012

Confuso

Não sei do meu futuro,
Mas vou vivendo por aí,
Vendo minha alma sangrar
A cada tropeço no que é vão.

Numa estrada um tanto vazia,
Onde a poeira invade meus olhos
E as lágrimas caem como pedras
Que viram pó ao beijar o vento.

A porta do bar está aberta,
Você pode embriagar-se do meu amor
E me acompanhar nessa jornada
Sem me cobrar demais.

Minha mente está confusa,
Mas meus pés estão firmes,
Eu não sei onde estou pisando,
Mas sei que não é em falso.

Os padrões desaparecem
Quando eu olho pro teto,
Talvez eu seja um Chinaski
Ou apenas um poeta fodido.

Insanidade, felicidade,
Preciso de uma salvação,
Eu estou com os olhos fechados
E uma bala perfura meu crânio.

Foi só um pesadelo,
Eu não vou ser pedra
No sapato de quem me cuidou,
Vou viver por aí.

Meu anjo da guarda
Me salve dessa ternura,
Essa vida é uma loucura
E eu estou delirando.

Porra, eu não sei do meu futuro,
Mas eu estou vivendo por aí,
Vendo a minha alma que sangra,
Quando eu tropeço em minhas metas.

Ah, salve-me, me salve!
Me acolha em sua casa,
Eu sei que estou novo,
Mas quero um pouco de paz.

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