O amor, aonde ele foi?
O pobre rapaz trancou-se,
Caiu em devoções,
Só lhe restam os maços.
A tosse das tragadas falhas
Expõe o nível do seu ânimo,
E nada como doses de vinho
Para lhe causar um mal-estar.
Rapaz, não caias, não caias
No conforto do berço da escuridão,
Há tantos sóis por aí
Só tens que abrir a janela.
A chuva que sequestra o sol
É só uma ilusão que te prende
No desespero e no vazio
De forças para sobreviver.
Quando irás tentar perceber
Que a única coisa que lhe afunda
É você mesmo?
Sei que não é impossível.
Mas há, rapaz,
Há luzes, há o fim
Há o sol, há o amor,
Apenas levante-se.
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