terça-feira, 29 de março de 2011

Psicose

Uma dose de café,
Uma dose de whisky,
Acompanhadas de analgésicos,
Caos ou calma?

O que o faz pensar,
O que o fez perder,
O que o torna superficial,
Digerindo-se na ilusão dos sentidos.

A perfeita insanidade
Na feição eloquente de estado,
O terno e a morte
No espelho das olheiras.

A imigração dos sentimentos
Para o vazio das questões,
E na crise do coração,
Esconde-se no cobertor.

Pesadelo e insônia,
Sapiência em declínio,
Durma, rapaz,
Sonhe com as aves de aço em seu cérebro.

E na ardente viagem
Enquanto ainda respirar,
Sinta sua insignificância
Reduzindo-se em pó.

Nenhum comentário:

Postar um comentário