Uma dose de café,
Uma dose de whisky,
Acompanhadas de analgésicos,
Caos ou calma?
O que o faz pensar,
O que o fez perder,
O que o torna superficial,
Digerindo-se na ilusão dos sentidos.
A perfeita insanidade
Na feição eloquente de estado,
O terno e a morte
No espelho das olheiras.
A imigração dos sentimentos
Para o vazio das questões,
E na crise do coração,
Esconde-se no cobertor.
Pesadelo e insônia,
Sapiência em declínio,
Durma, rapaz,
Sonhe com as aves de aço em seu cérebro.
E na ardente viagem
Enquanto ainda respirar,
Sinta sua insignificância
Reduzindo-se em pó.
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