domingo, 20 de março de 2011

O virgem e o sexo

A silhueta do seu corpo é deslumbrante, me encontro perdido em suas curvas, arrepio-me em contato com seus seios e o tesão aumenta quando minhas mãos sentem a carne das suas nádegas.

Ofego quando seus lábios encostam em minha nuca e no mesmo ritmo vêm acompanhados com os dentes que mordem devagar a ponta da minha orelha, causando prazer e trancando minha racionalidade.

A calma entrou em colapso, a excitação chegou devagar, de mãos dadas com sua melhor amizade cujo nome é delírio. É como se eu não tivesse controle, é como se o clima nos controlasse.

Já estava contaminado pelo clima quente e excitante, minhas mãos automaticamente iam das suas coxas ao seu quadril, suspendendo o seu vestido lentamente. Sentir a pele, a carne, é muito mais prazeroso do que quando se tem um tecido por cima.

Pouca coisa me importava naquele momento, até seu cabelo que tentava nos separar de alguma forma não me incomodava, eu só queria aprofundar o clima, ir para o quarto, te despir com calma e brincar com seu corpo, depois, com o tesão correndo nas veias eu me despia e olhava você vindo até a mim, provocante em seus passos, puxando-me e jogando-me na cama com uma expressão notória de safadeza. Seria meu primeiro sexo.

De dominadora a submissa, de submisso a dominador. Testando posições, alternando entre calma e selvageria.

A carne, há coisa mais bela e prazerosa que a carne?

A noite seria inesquecível se a parte que entramos no quarto e fazemos sexo fosse verdade, mas tudo não passou de imagens que veio na mente na hora que o clima nos contagiava por completo.

Mas era cedo, não para mim e sim para ela, o respeito manteve-se intacto, embora os amassos tão quentes entregavam os desejos, que não precisava muito para entender que era mútuo.

Mas o celular toca e a voz do outro lado falava que já era hora de ir para casa.

Broxante, é como tomar banho de água fria no frio, o clima se desfaz, mas a excitação ainda corre nas veias, só que, enfraquecendo aos poucos.

O tchau é um último amasso quente e um abraço provocante.

- Até a próxima!

Palavras acompanhadas com uma piscada convidativa.

- Haha! Até, meu bem.

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