Nos bancos vazios da praça
Encontra-se um rapaz solitário,
No espaço vazio da praça
Encontram-se crianças eufóricas.
As crianças pedem brinquedos,
O rapaz quer uma paixão,
O sorriso das crianças é sincero
e o do rapaz disfarça a solidão.
O rapaz é um burguês
Tem tudo o que quer,
Mas as lágrimas condenam
Que lhe falta alegria.
As crianças são pobres
Mas esbanjam felicidade,
Quase não têm o que comer
Mas não lhe faltam o pão de cada dia.
O rapaz vai em direção ao seu carro
Cabisbaixo e desordenado,
No seu rádio toca um samba
Enquanto da minha vista ele sumia
Rapaz, você o material tanto quis
Que da felicidade fugiu,
Mas ela não te abandona, meu caro
Estás na sua frente, só você não a viu.
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