Entre sorrisos e lágrimas,
Entre pratos e prantos,
Gracejos em páginas,
Desilusão e encanto.
Nunca seria uma afronta
Compartilhar o mesmo pão,
Mas agora se encontra
Em farelos um coração.
Entre promessas e injúrias
Corroendo o amor,
Entra em estado de fúria
O espinho da mais perfeita flor.
E na pobre esperança
Perpetua a voz,
Do sussurro naquela dança,
De quando estavam a sós.
O perfume que conquista,
Sequestrados pelo lençol,
O susto que se habita,
Com a chegada do sol.
Os pratos se quebram
No silêncio de um maço,
E aquele amor eterno
Foi de janeiro até março.
A verdade têns que aceitar,
Não foi igual a Julieta e Romeu,
As mágoas se acenam no olhar,
e o abraço sem graça é sinônimo de adeus.
perfeita poesia, só quem sente td isso aí em cima, pode escrever
ResponderExcluirparabéns